Vivendo bem com a doença renal é tema do Dia Mundial do Rim, comemorado no dia 11 de março
Desde 2006, quando foi Idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e pela “International Federation of Kidney Foundations”, o Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira do mês de março e marcado por ações cujo principal objetivo é reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo. Em 2021, o Dia Mundial do Rim cai nesta quinta, 11 de março.
Neste ano, a Sociedade Brasileira de Nefrologia escolheu o tema “Vivendo bem com a doença renal” para a campanha anual de prevenção. A ideia é conscientizar a população da necessidade de ter ainda mais cuidado com a saúde a fim de evitar possíveis danos renais.
“Pacientes com diagnóstico de hipertensão e diabetes, aliados a fatores como obesidade, tabagismo e alta taxa de colesterol, podem desenvolver perda da função do rim, que é responsável pela depuração do sangue e eliminação das toxinas do organismo”, destaca a diretora do Serviço de Nefrologia, Sandra Maria Rodrigues Laranja.
Se os rins não funcionam bem, as concentrações de toxinas aumentam, o que pode ser detectado em um simples exame de sangue por indicadores como a taxa de creatinina. O mau funcionamento do órgão também pode resultar em alterações dos eletrólitos (principalmente sódio, potássio, cálcio, fósforo, entre outros).
Prevenção é mais que uma palavra importante quando se trata de rins. Em muitos casos, até em fases bem avançadas da doença, pode acontecer de o portador de insuficiência renal crônica não apresentar sintomas ou sinais da doença e só perceber o problema quando a situação se tornar crítica.
A médica faz alertas direcionados principalmente a pacientes com hipertensão ou diabetes. “Nos pacientes com pressão arterial acima de 140/90 mmHg, é necessário um tratamento com controle em níveis aceitáveis para não agredir o rim e evitar a perda da função renal. Para os portadores de diabetes o controle da glicemia é fundamental. Já pessoas com proteinúria (perdas de proteínas na urina), o controle com medicamentos ajuda a preservar a função dos rins.”
“Se uma pessoa é portadora de uma das doenças acima, é recomendável que mantenha acompanhamento regular da função renal com realização de um exame simples de urina (Tipo 1) e creatinina, pelo menos uma vez por ano”, alerta a nefrologista.