55 anos do Serviço de Moléstias Infecciosas

Infectologistas discutem movimento antivacina em evento de 55 anos do Serviço de Moléstias Infecciosas do HSPE

Primeiro médico-residente do Serviço e ex-residentes participaram da roda de discussões da Programação Científica realizada durante o evento

Renomados infectologistas, que foram residentes do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), e outros especialistas da área se reuniram, no último dia 25 de novembro, no anfiteatro do hospital para discutir novos imunizantes e os prejuízos do movimento antivacina para a saúde da população. 

O evento, que aconteceu em um momento em que a taxa de vacinação no Brasil está em queda, marcou os 55 anos do Serviço de Moléstias Infecciosas e foi uma iniciativa conjunta do atual diretor do Serviço de Infectologia do HSPE, Dr. Augusto Yamaguti, da coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Dra. Thais Guimarães, e da gerente Clínica e também coordenadora do Comitê de Crise Covid-19 do hospital, Dra. Andrea Almeida. 

O encontrou contou ainda com a presença de um dos primeiros diretores da MI do Hospital do Servidor, o Dr. João Mendonça, além do primeiro médico-residente da área, o Dr. Guido Carlos Levi, e também os ex-residentes Dra. Rosana Richtmann e Dr. Esper Georges Kallás. 

Além de recapitular pontos importantes na história da infectologia como o descobrimento das primeiras vacinas e sua importância no combate a doenças severas, como a varíola, a poliomielite, o sarampo e outras, os infectologistas discutiram aspectos de viroses respiratórias como a Influenza, o vírus sincicial respiratório, coronavírus (antigos e o novo coronavírus 2019), e também a febre amarela.

A evolução do movimento antivacina se destacou como a grande preocupação dos especialistas. A infectologista Rosana Richtmann, membro do Comitê técnico Assessor de Imunização do Programa Nacional de Imunização (CTAI) do Ministério da Saúde e da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunização da Secretaria da Saúde (CPAI) do Estado de São Paulo, palestrou sobre as ameaças à saúde humana que o crescimento do negacionismo científico pode gerar e como o movimento das fakenews desacredita a eficácia dos imunizantes, incluindo os da Covid-19.

Dr. Guido Carlos Levi também reforçou a importância das vacinas no fortalecimento do sistema imunológico das pessoas, evitando o adoecimento grave e, em alguns casos, a morte. “Discutir a imunização e o efeito positivo que ela causa na população em geral é de extrema importância. Se olharmos para a história, é possível enxergarmos o papel relevante que as vacinas tiveram no combate e até na erradicação de doenças infecciosas”, complementa o especialista.

Sistema de Imunização do HSPE 

O Posto de Vacinação do hospital é gerenciado pelo Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe) e segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, que permite a imunização da população em geral nas principais campanhas de vacinação, incluindo a da Covid-19.  

Para tomar o imunizante na unidade, interessados devem se dirigir ao Prédio da Integralidade, localizado na Avenida Ibirapuera, nº 1215 – Vila Clementino, munidos de um documento original com foto, além da carteira de vacina, CPF e Cartão do SUS, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h.

Veja imagens da celebração:

Governo do Estado de SP