Dalva Pereira

Dalva Pereira de Castro Lima, 60 anos, é auxiliar de enfermagem há 22 anos. Com 70% do pulmão comprometido, Dalva ficou internada no HSPE, onde permaneceu por nove dias (não precisou de intubação). A auxiliar de enfermagem conta que durante a internação pedia a Deus que a curasse. “Teve um momento que eu estava tão ruim que eu pedi ao senhor para operar o meu pulmão e eu acredito que assim ele fez”, relata. Seu maior medo durante aquele período foi morrer no leito do Hospital, deixando filhos e os três netos. A enfermeira Ana Cristina Manente, 45 anos, se sensibilizou ao saber do quadro clínico de Dalva, pois era muito grata à colega por tê-la ajudado a cuidar de sua mãe no passado. Ana conta ainda que, em retribuição, foi a ponte entre Dalva e sua filha, que a procurava a todo o momento para saber notícias da Dalva.

A técnica da enfermagem Marlene Bezerra Lima, 61 anos, que também esteve internada em decorrência da Covid-19, comenta que deu forças a Dalva, a fim de deixá-la o mais confortável possível diante daquela situação. “A gente da enfermagem tem que apoiar nesse momento e cuidar da melhor forma”, diz. Dalva finaliza recordando do momento de sua alta em que ficou surpresa com a quantidade de colegas interessados em saber sobre a sua saúde. “Eu não sabia que tinha tantos amigos e que estavam todos torcendo por mim”, diz.

 

#PraCegoVer: Na imagem, três mulheres. À esquerda, a técnica de enfermagem Marlene, vestida com uniforme hospitalar e uma máscara facial cirúrgica no rosto. Em pé, segura a mão da pessoa ao lado. Ao centro, a auxiliar de enfermagem Dalva, usando um vestido e uma máscara facial cirúrgica no rosto.  Está em pé e apoia suas mãos nas mãos das pessoas ao seu redor. À direita, a enfermeira Ana Cristina, vestida com uniforme hospitalar e uma máscara facial cirúrgica no rosto.

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