Ação destaca os sintomas de linfomas

Ação “Agosto Verde” destaca os sintomas de linfomas. Conheça os sinais!

A ação “Agosto Verde” de conscientização e prevenção de linfomas (tipo de câncer de sangue e dos órgãos linfáticos) chama atenção para os sintomas da doença. A rápida identificação do problema pode aumentar a taxa de sobrevida, que atualmente é de 72% em cinco anos após cura da doença. Por isso, é importante se atentar ao surgimento de ínguas (gânglios) superficiais e indolores nas regiões do pescoço e da clavícula (identificados entre 60 e 70% dos casos), axila e virilha. Outros sinais são perda de peso superior a 10% da massa corporal em seis meses, fadiga, febre persistente e sudorese noturna. O diagnóstico é realizado por biópsia tecidual, que retira um pedaço da íngua ou tecido alterado para análise.

De acordo com a Dra. Perla Vicari, hematologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), apesar de os linfomas provocarem o surgimento de ínguas bem localizadas (cerca de 20% dos casos), alguns pacientes podem apresentar a doença generalizada em qualquer área do corpo. “Por isso, ficar atento ao próprio corpo é essencial, porque quando se identifica uma anormalidade rapidamente, a resposta ao tratamento pode ser melhor e com menos complicações”, explica a médica.

Os linfomas representam 5% dos casos de todos os cânceres. A enfermidade afeta o sistema linfático devido à produção excessiva de células de proteção do corpo, linfócitos, que sofrem alterações e se multiplicam desordenadamente. A doença é dividida em dois grupos: linfoma Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). O primeiro atinge mais homens entre 25 e 30 anos. E, o segundo, pessoas idosas com idade superior a 60.

O linfoma não-Hodgkin (LNH) representa 90% dos casos. O subtipo mais agressivo é o Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL), identificado em até 30% dos pacientes.

O tratamento de linfomas é feito com quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, que podem ser combinadas ou separadas. As sessões são determinadas pelo estágio da doença, idade, peso e presença de outras enfermidades. Em alguns casos, é necessário realizar o transplante de medula óssea, que pode ser feito com células coletadas do próprio paciente após o processo terapêutico.

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