Agosto Verde Claro

“Agosto Verde Claro” destaca para a conscientização do câncer de linfomas. Conheça os sinais!

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Agosto Verde Claro é o mês de sensibilização e combate aos linfomas, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pelas defesas do organismo e ao combate às infecções e outras doenças. A rápida identificação do problema pode aumentar a taxa de sobrevida, que atualmente é de 72% em cinco anos após a cura da doença. Por isso, é importante se atentar ao surgimento de ínguas (gânglios) superficiais e indolores nas regiões do pescoço e clavícula (identificados entre 60 e 70% dos casos), axila e virilha. Outros sinais são perda de peso superior a 10% da massa corporal em seis meses, fadiga, febre persistente e sudorese noturna. O objetivo da ação é expandir conhecimento e incentivar a detecção precoce, possibilitando melhores chances de cura.

De acordo com a Dra. Perla Vicari, hematologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), apesar de os linfomas provocarem o surgimento de ínguas bem localizadas (cerca de 20% dos casos), alguns pacientes podem apresentar a doença generalizada em qualquer área do corpo. “Por isso, ficar atento ao próprio corpo é essencial, porque quando se identifica uma anormalidade rapidamente, a resposta ao tratamento pode ser melhor e com menos complicações”, explica a médica.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de linfoma não Hodgkin (LNH) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 12.040 casos, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 casos em mulheres. Já para o linfoma de Hodgkin (LH), o número estimado de casos novos no Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 3.080 casos, sendo 1.500 casos em homens e 1.580 em mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o LH ocupa a 20ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes, no Nordeste ocupa a 19ª posição. O tratamento de linfomas é feito com quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, que podem ser combinadas ou separadas. As sessões são determinadas pelo estágio da doença, idade, peso e presença de outras enfermidades. Em alguns casos, é necessário realizar o transplante de medula óssea, que pode ser feito com células coletadas do próprio paciente após o processo terapêutico.

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