Chega o frio e, com ele, mais casos de sinusite

Chega o frio e, com ele,  mais casos de sinusite    

Recomendação é evitar locais aglomerados e lavar as mãos com frequência 

Pode ser por vírus, alergias, bactérias e outros agentes. É só esfriar um pouco mais para a congestão nasal, a maior produção de muco, a irritação e até dor de cabeça e febre aparecerem. Esses sintomas são característicos da já conhecida sinusite ou, na linguagem médica, rinossinute, que é bem comum agora no inverno.

Segundo a médica otorrinolaringologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Edimara Andrade Isola, as baixas temperaturas e o ar seco ajudam o vírus a sobreviver, além de contribuírem para menor dispersão de poeira, mofo e fumaça. “A causa da congestão e da obstrução nasal é o aumento da quantidade de sangue na mucosa, ao mesmo tempo em que aumenta a produção de secreção, por medida de defesa. Os espirros nada mais são que reflexos para tentar expulsar o agente estranho”, explica. 

Ainda de acordo com a médica, o tratamento vai depender de cada caso. Quando houver apenas inflamação, a lavagem com soro fisiológico alivia os sintomas. Se for de origem alérgica, os portadores são acompanhados, em geral, pelo otorrinolaringologista que dará o tratamento. 

“No grupo das rinossinusites infecciosas, as virais poderão ser tratadas com  descongestionantes, analgésicos, antitérmicos, hidratação oral e repouso. Já para a bacteriana, que é o agravamento das demais, é recomendado o uso de antibiótico. Em qualquer caso, o médico sempre deve ser consultado”, destaca a especialista.  

Com alguns cuidados, é possível diminuir o risco de contrair a sinusite: evitar aglomerações, lavar sempre as mãos, pois o vírus da gripe fica em superfícies; ficar longe de possíveis causadores de alergias (poeira, ácaros e mofo). E não se esquecer de manter boa alimentação, consumindo frutas e verduras diariamente, fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Governo do Estado de SP