Gordura trans: saborosa e nada saudável

Gordura trans: saborosa e nada saudável   

Usado amplamente pela indústria alimentícia, ingrediente contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares

Biscoitos crocantes, frituras sequinhas e deliciosas, sorvetes cremosos. Todos esses efeitos são produzidos pela gordura trans, que também conserva os produtos por mais tempo.  Recentemente, o FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo norte-americano que fiscaliza a produção de alimentos e medicamentos, tomou uma decisão inédita: retirar do mercado dos EUA os produtos fabricados com gordura trans no prazo de três anos.

A gordura trans é uma das responsáveis pelo infarto, acidente vascular encefálico e outras doenças, porque aumenta a taxa de colesterol ruim (LDL) no organismo. “É o caso da pipoca de micro-ondas, congelados em geral e margarina, que podem ser substituídos por outros menos calóricos e mais saudáveis”, informa a nutricionista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Maria de Lourdes do Nascimento da Silva.

A profissional recomenda a utilização de gorduras insaturadas, presentes em óleos vegetais, azeites, nas castanhas (nozes, amêndoas), peixes (sardinha e cavala) e em frutas como o abacate. Ela acrescenta que estes alimentos, se consumidos com moderação, são fontes de vitaminas (A, D, E, K) e contribuem para manter os níveis de colesterol e triglicérides normais.

Segundo Lourdes, o ideal é consumir mais alimentos com fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e nos diversos tipos de grãos.

Governo do Estado de SP