Hipertensão

Menos sal, comida saudável e exercícios ajudam a controlar
hipertensão, orienta cardiologista do HSPE

A Hipertensão é uma doença silenciosa muitas vezes os sintomas podem passar desapercebidos. Por isso, cada vez mais tem sido alertado pelas comunidade médica os riscos de não ter controle.   

O diagnóstico da hipertensão é muito fácil, basta medir a pressão arterial por meio de aparelhos manuais ou automáticos e calibrados usados por um profissional de saúde. “Considera-se uma pessoa hipertensa quando é registrado valor acima de 130 mmHg por 80 mmHg (13 por 8), segundo as novas diretrizes para diagnóstico da hipertensão adotadas pela  Sociedade Brasileira de Cardiologia “,  explica o cardiologista do Iamspe Rui Póvoa.

Segundo ele, as orientações e o tratamento que o médico passa para o paciente são muito importantes. Todos os hipertensos devem diminuir o consumo de sal abaixo de 5 gramas ao dia – principal causa da hipertensão – e investir em atividades físicas e outros hábitos de vida saudáveis. Em alguns casos, porém, é preciso prescrever medicamentos vasodilatadores.

Na lista de hábitos saudáveis que devem ser adotados tanto na prevenção como no controle da hipertensão consta a medição regular da pressão arterial e o consumo de frutas, verduras, legumes e cereais integrais, preferência por carnes magras, aves sem pele e peixes. E o uso de temperos naturais como manjericão, tomilho, hortelã, salsa, erva-doce, louro, coentro, açafrão ou sálvia.

Outra dica é excluir da lista alimentos embutidos (salsicha, mortadela, presunto), pipoca de micro-ondas, refrigerantes, bebidas alcoólicas e tabagismo.

O especialista destaca que entre os grupos mais propensos à hipertensão estão as pessoas acima de 60 anos  – a pressão tende a aumentar com a idade-, indivíduos que têm fatores genéticos, como afrodescendentes e latinos, além dos diabéticos.

“De maneira geral, indivíduos que convivem com altos níveis de estresse, dormem pouco ou que abusam do consumo de substâncias como álcool e sal têm grandes chances de desenvolver a doença”, acrescenta Póvoa.

O médico alerta que “o tratamento da hipertensão arterial muda de forma expressiva a expectativa de vida do hipertenso. Há diminuição de todos os eventos cardiovasculares, principalmente o derrame (AVC), o infarto do miocárdio e a insuficiência cardíaca. Daí a importância da medida da pressão arterial para o diagnóstico e a adoção de um tratamento adequado para o aumento da expectativa de vida”.

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