Marco Broitman, gerente da Área Técnica Hospitalar

Sou médico e exerço há duas décadas a Medicina e não seria durante uma crise sanitária mundial que eu deixaria de atuar. Enfrentei a pandemia com uma certa tranquilidade, mas claro que passei por momentos de sacrifício, desgaste e insegurança. Nunca tive medo de pegar a doença, minha preocupação sempre foi com as pessoas que participam da minha vida—  minha família, meus amigos, pessoas que são queridas. Esse foi o maior desafio, porque me afastei de todos. Somente tive contato com as pessoas que moram na minha casa. Fiquei quase três meses sem ver meu filho, que tenho aguarda compartilhada. Foi, sem dúvida, a parte mais difícil desse momento para mim.

Durante esse período, oHospital do Servidor Público Estadual (HSPE) teve de se adaptar. As mudanças nunca são fáceis e quando são realizadas de maneira abrupta trazem muita apreensão einsegurança àsequipes. Lidar com esse ambiente de mudança, somado a sensação de ameaça que o novo coronavírus trouxe, deixou a todos muito estressados. Lidar com isso também foi um grandedesafio.

Toda equipe da Diretoria do HSPE soube acolher e transmitir segurançaos funcionários. Fomos um dos Hospitais que melhor se adaptou e de maneira mais precoce com as soluções mais seguras para a proteção dos pacientes, colaboradorese acompanhantes. Isso foi significativo, dar essa resposta à população de forma rápida. Ao mesmo tempo, tenho a convicção de que como revimos muitos fluxos e processos, essa análisecontribuiu para que a Instituição se elevasse a outro patamar de assistência.

Tenho muito orgulho da minha equipe e de todosos times do HSPE. Além da maneira que conduzimos tudodesde o início da pandemia, todo mundo se doou, enfrentou a doença, esteve junto e agiu coletivamente.Com certeza, sairemos desse momento um Hospital bem melhor!

Governo do Estado de SP